flora
As características de seu relevo acidentado e a influência do clima
peculiar devido à proximidade do mar propiciaram o desenvolvimento de
uma vegetação com diferentes fisionomias e formações. Características
do bioma Mata Atlântica, estão presentes no Parque Estadual do
Desengano a Floresta Ombrófila Densa, a Floresta Estacional
Semidecidual e os Campos de Altitude.
A Floresta Ombrófila Densa, também chamada Pluvial Atlântica, na sua
formação montana, é encontrada entre as cotas de 500 a 1.500m. Já a
formação submontana ocupa uma faixa de altitude entre 50 e 500m. Mais
predominante e conservada na vertente atlântica, ela apresenta manchas
de vegetação a partir de 200m, principalmente na Serra das Cinco Pontas
e na região do Rio Mocotó e Rio do Sossego, no Imbé. A vegetação
apresenta um estrato dominante com altura até 25m e espécies como a
canela-santa (Vochysia laurifolia), baguaçu (Talauma organensis),
jequitibás (Cariniana spp., Cariniana excelsa) e canelas (Ocotea sp.,
Nectandra sp.), entre outras espécies das famílias Rubiaceae,
Myrtaceae e Melastomataceae, e mais a presença generalizada de
palmáceas (palmiteiro, tucum), pteridófitas (samambaias diversas e
xaxim), bromélias e orquídeas, além de grande quantidade de outras
epífitas e lianas.
A Floresta Estacional Semidecidual, nas formações montana e submontana,
tem predominância no entorno do parque, especialmente em sua
vertente continental. Em função de sua posição geográfica, ficou isolada
devido à barreira formada pela cadeia montanhosa, e os poucos remanescentes
que sobraram encontram-se em locais de difícil acesso. Adaptada
às diferenças climáticas, apresenta perda de suas folhas, ora pela falta
das chuvas nos períodos secos, ora pela queda da temperatura nos
meses frios. É representada por espécies típicas, tais como o tamboril
(Peltophorum dubium), a garapa (Apuleia leiocarpa), a caviúna (Dalbergia
nigra); o pau-de-canzil (Platypodium elegans), o louro-da-serra
(Cordia trichotoma), o cinco-chagas (Sparattosperma leucanthum), o
pereiro (Maclura tinctoria), o cedro (Cedela fissilis), Parapiptadenia sp. e
Cordia sp., dentre outras.Os Campos de Altitude são restritos às serras mais elevadas, aos platôs
isolados e às encostas íngremes, ocorrendo em áreas com altitude acima
de 1.600m. Possui vegetação campestre – formada por gramíneas,
liquens, briófitas, epífitas, bromélias e arbustos isolados – adaptada ao
clima frio e seco do inverno. São pequenas comunidades de plantas que
sobrevivem da cooperação entre si, em solos rasos sobre rochas.
No Parque Estadual do Desengano pode se afirmar que ocorre um dos
mais diversificados e preservados Campos de Altitude do Estado.
Exemplos da sua flora exuberante podem ser observados na Pedra do
Desengano e no topo da Serra Itacolomi, da Serra Pedra Marial, da Serra
da Malhada Branca, da Serra Grande e da Serra das Cinco Pontas.
Existem espécies endêmicas, que ocorrem exclusivamente na área do
Desengano, como: Vernonia magdalenae, Senaea janeirensis,
Tibouchina discolor, Bradea brasiliensis, Pitcairnia encholirioides,
Epidendrum chlorinum, Oncidium magdalenense, Banisteriopsis
magdalenensis, Behuria huberioides, Pleiochiton magdalenense,
Tibouchina magdalenensis, Pleiochiton longipetiolatum, Magdalenaea
limae e Phymatidium limae. E há algumas encontradas apenas na Serra
do Desengano: Prepusa alata, Vriesia farneyi, Behuria limae, Persea
microphylla, Salvia magdalenensis e Lobelia santos-limae.
Apesar do elevado grau de áreas desmatadas no seu entorno, a área
ainda é coberta por florestas naturais com grandes reservas de madeira
de lei, como cedro, jacarandá e óleo-pardo dentre outras.
peculiar devido à proximidade do mar propiciaram o desenvolvimento de
uma vegetação com diferentes fisionomias e formações. Características
do bioma Mata Atlântica, estão presentes no Parque Estadual do
Desengano a Floresta Ombrófila Densa, a Floresta Estacional
Semidecidual e os Campos de Altitude.
A Floresta Ombrófila Densa, também chamada Pluvial Atlântica, na sua
formação montana, é encontrada entre as cotas de 500 a 1.500m. Já a
formação submontana ocupa uma faixa de altitude entre 50 e 500m. Mais
predominante e conservada na vertente atlântica, ela apresenta manchas
de vegetação a partir de 200m, principalmente na Serra das Cinco Pontas
e na região do Rio Mocotó e Rio do Sossego, no Imbé. A vegetação
apresenta um estrato dominante com altura até 25m e espécies como a
canela-santa (Vochysia laurifolia), baguaçu (Talauma organensis),
jequitibás (Cariniana spp., Cariniana excelsa) e canelas (Ocotea sp.,
Nectandra sp.), entre outras espécies das famílias Rubiaceae,
Myrtaceae e Melastomataceae, e mais a presença generalizada de
palmáceas (palmiteiro, tucum), pteridófitas (samambaias diversas e
xaxim), bromélias e orquídeas, além de grande quantidade de outras
epífitas e lianas.
A Floresta Estacional Semidecidual, nas formações montana e submontana,
tem predominância no entorno do parque, especialmente em sua
vertente continental. Em função de sua posição geográfica, ficou isolada
devido à barreira formada pela cadeia montanhosa, e os poucos remanescentes
que sobraram encontram-se em locais de difícil acesso. Adaptada
às diferenças climáticas, apresenta perda de suas folhas, ora pela falta
das chuvas nos períodos secos, ora pela queda da temperatura nos
meses frios. É representada por espécies típicas, tais como o tamboril
(Peltophorum dubium), a garapa (Apuleia leiocarpa), a caviúna (Dalbergia
nigra); o pau-de-canzil (Platypodium elegans), o louro-da-serra
(Cordia trichotoma), o cinco-chagas (Sparattosperma leucanthum), o
pereiro (Maclura tinctoria), o cedro (Cedela fissilis), Parapiptadenia sp. e
Cordia sp., dentre outras.Os Campos de Altitude são restritos às serras mais elevadas, aos platôs
isolados e às encostas íngremes, ocorrendo em áreas com altitude acima
de 1.600m. Possui vegetação campestre – formada por gramíneas,
liquens, briófitas, epífitas, bromélias e arbustos isolados – adaptada ao
clima frio e seco do inverno. São pequenas comunidades de plantas que
sobrevivem da cooperação entre si, em solos rasos sobre rochas.
No Parque Estadual do Desengano pode se afirmar que ocorre um dos
mais diversificados e preservados Campos de Altitude do Estado.
Exemplos da sua flora exuberante podem ser observados na Pedra do
Desengano e no topo da Serra Itacolomi, da Serra Pedra Marial, da Serra
da Malhada Branca, da Serra Grande e da Serra das Cinco Pontas.
Existem espécies endêmicas, que ocorrem exclusivamente na área do
Desengano, como: Vernonia magdalenae, Senaea janeirensis,
Tibouchina discolor, Bradea brasiliensis, Pitcairnia encholirioides,
Epidendrum chlorinum, Oncidium magdalenense, Banisteriopsis
magdalenensis, Behuria huberioides, Pleiochiton magdalenense,
Tibouchina magdalenensis, Pleiochiton longipetiolatum, Magdalenaea
limae e Phymatidium limae. E há algumas encontradas apenas na Serra
do Desengano: Prepusa alata, Vriesia farneyi, Behuria limae, Persea
microphylla, Salvia magdalenensis e Lobelia santos-limae.
Apesar do elevado grau de áreas desmatadas no seu entorno, a área
ainda é coberta por florestas naturais com grandes reservas de madeira
de lei, como cedro, jacarandá e óleo-pardo dentre outras.