Como usar os mapas
1 – Curvas de nível: representam a topografia do terreno. As curvas de nível dos mapas
deste guia estão representadas a cada 25 metros para altimetria (altura do terreno).
Atenção: as curvas de nível passam uma ideia da conformação do terreno: quanto mais
juntas, mais forte será o aclive ou declive; quanto mais espaçadas, mais suave o aclive
ou declive do trecho.
2 – Hidrografia: a rede hidrográfica representada nos mapas é de fundamental
importância para o excursionista se orientar na trilha.
Atenção: alguns rios são temporários e podem aparecer ou não nos mapas ou mesmo
no terreno. É comum surgirem córregos depois de chuvas fortes.
3 – Escala métrica: é o apoio para o excursionista ter uma noção aproximada das
distâncias percorridas ou entre pontos nos mapas.
Atenção: ao utilizar a escala, as medidas encontradas podem não corresponder à
realidade. Não esqueça que um terreno inclinado possui uma variação de medida em
relação a um terreno plano.
4 – Norte: é a orientação correta para posicionamento dos mapas.
Atenção: recomenda-se que o excursionista utilize uma bússola para orientar os
mapas.
Informações gerais: nos mapas o excursionista vai encontrar informações como:
5 – Acidentes geográficos: morros, serras, picos, vales, grutas, abrigos, grotões,
talvegues, rede hidrográfica (rios, riachos, córregos, lagoas, cascatas, cachoeiras);
6 – Vias de acesso: avenidas, ruas, ou estradas asfaltadas ou de terra que levam aos
acessos para as trilhas;
7 – Trilhas: respeite a indicação de bifurcação sem saída. Estas trilhas não possuem
traçado definido, podendo confundir o excursionista.
8 – Coordenadas de GPS: os pontos de altimetria (coordenada Z) locados nos mapas
foram obtidos através do sistema de restituição aerofotogramétrica digital, sendo o
parâmetro de precisão obtido por GPS de dupla frequência (base e módulo móvel). A
divisão das cartas é feita em quadrículas no Sistema UTM (vide texto 1) (Universal
Transverse Mercator ), sendo que a precisão dos pontos planimétricos (vide textos 2 e
3_coordenadas X e Y) tem por base a escala de 1:10.000.
Coordenadas UTM (Universal Transverse Mercator): sistema de coordenadas planas
que circulam o globo baseado em 60 zonas de tendência, no sentido norte-sul, cada
uma com 16 graus de largura de longitude. O sistema de projeção UTM é um sistema
Mercator Transversa Elipsoidal, ao qual foram aplicados parâmetros específicos, com
os meridianos centrais, funcionando como eixos de coordenadas retangulares de cada
fuso. Para tal a terra é dividida,entre as latitudes de 84º N e 80º S, em 60 fusos, com uma
largura genérica de 6º em longitude. Os fusos são numerados de 1 a 60 no sentido
Leste, a partir do antimeridiano de Greenwich (180º de Longitude). Existe ainda uma
divisão em zonas quadrangulares completando a divisão já feita em longitude, com
outra de 8º em latitude; estes quadrângulos são designados em cada fuso, por letras do
alfabeto de C a X (exceção ao I e O) e de Sul para Norte.
9 – Coordenadas X: distâncias este-oeste, também chamadas abscissas.
10 – Coordenadas Y: distâncias norte-sul, também chamadas ordenadas.
mapa_de_trilhas_do_desengano.jpg | |
File Size: | 455 kb |
File Type: | jpg |
Glossário
ACLIVE: inclinação do terreno vista de baixo para cima.
DECLIVE: inclinação do terreno vista de cima para baixo.
PONTO DE SELA OU COLO: depressão no relevo entre duas cristas
montanhosas.
CRISTA: aresta duma montanha.
CUMEADA: linha de cumes numa montanha.
MAR DE MORROS: denominação dada pelo geógrafo francês Pierre
Deffontaines para as colinas dissecadas que formam verdadeiros níveis
na zona da Serra do Mar.
CONTRAFORTE: denominação dada às ramificações laterais de uma
cadeia de montanhas.
GROTÃO: abertura no solo por onde correm as águas de chuva.
PICO: o ponto mais alto de um maciço, serra, morro, etc. O mesmo que
ponto culminante ou altitude máxima.
TALVEGUE: linha de maior profundidade no leito fluvial.
OROGRÁFICO: efeito no qual o vapor que se exala do oceano e dos
alagados da baixada sobe, desliza pela encosta abrupta, fortemente
aquecida. Ganhando altura, atingi regiões de pressão atmosférica mais
fraca, então se distende e esfria bruscamente, condensando-se em
chuvas torrenciais.
SANTOS LIMA
O botânico Joaquim dos Santos Lima Júnior (1887-1944), farmacêutico e
grande pesquisador, nasceu em Santa Maria Madalena e prestou relevantes
serviços ao município. Sua história está intimamente relacionada ao parque,
uma vez que na década de 30, ao lado de Alexandre Curt Brade, realizou a
primeira expedição científica que cruzou o Parque Estadual do Desengano, na
qual foram coletadas 247 espécies e classificadas diversas de plantas
desconhecidas, principalmente orquídeas e bromélias. O botânico Santos
Lima, como era conhecido, também foi o fundador do Horto Florestal de Santa
Maria Madalena, que atualmente recebe o seu nome.
DECLIVE: inclinação do terreno vista de cima para baixo.
PONTO DE SELA OU COLO: depressão no relevo entre duas cristas
montanhosas.
CRISTA: aresta duma montanha.
CUMEADA: linha de cumes numa montanha.
MAR DE MORROS: denominação dada pelo geógrafo francês Pierre
Deffontaines para as colinas dissecadas que formam verdadeiros níveis
na zona da Serra do Mar.
CONTRAFORTE: denominação dada às ramificações laterais de uma
cadeia de montanhas.
GROTÃO: abertura no solo por onde correm as águas de chuva.
PICO: o ponto mais alto de um maciço, serra, morro, etc. O mesmo que
ponto culminante ou altitude máxima.
TALVEGUE: linha de maior profundidade no leito fluvial.
OROGRÁFICO: efeito no qual o vapor que se exala do oceano e dos
alagados da baixada sobe, desliza pela encosta abrupta, fortemente
aquecida. Ganhando altura, atingi regiões de pressão atmosférica mais
fraca, então se distende e esfria bruscamente, condensando-se em
chuvas torrenciais.
SANTOS LIMA
O botânico Joaquim dos Santos Lima Júnior (1887-1944), farmacêutico e
grande pesquisador, nasceu em Santa Maria Madalena e prestou relevantes
serviços ao município. Sua história está intimamente relacionada ao parque,
uma vez que na década de 30, ao lado de Alexandre Curt Brade, realizou a
primeira expedição científica que cruzou o Parque Estadual do Desengano, na
qual foram coletadas 247 espécies e classificadas diversas de plantas
desconhecidas, principalmente orquídeas e bromélias. O botânico Santos
Lima, como era conhecido, também foi o fundador do Horto Florestal de Santa
Maria Madalena, que atualmente recebe o seu nome.