a fauna
A ocorrência de um grande número de representantes da fauna, incluindo
espécies endêmicas e ameaçadas, dão ao Parque Estadual do Desengano status de região com alta relevância em termos de biodiversidade. Por ainda conter ecossistemas bem preservados, abriga a maioria das espécies listadas como de ocorrência na Mata Atlântica do sudeste brasileiro. Em função de sua variação de altitude e da presença de diferentes habitats, a região apresenta desde mamíferos de grande e médio porte até aves raríssimas existentes nos Campos de Altitude, a mais de 1.600m. Das 176 espécies de mamíferos conhecidas para o Estado do Rio de Janeiro, 33 delas foram identificadas no interior do parque. Destas, 16 (ou seja, 48%) estão ameaçadas de extinção.. |
Encontram-se na região o
tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), o veado-mateiro
(Mazama americana) e a preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus) e
felinos, como a onça-parda (Puma concolor), o gato-do-mato (Leopardus
tigrinus) e a jaguatirica (Leopardus pardalis).
São também encontrados os seguintes primatas: o macaco-prego (Cebus
apella), o barbado ou bugio (Alouatta fusca) e o mono-carvoeiro ou
muriqui (Brachyteles arachnoides). Considerado o maior primata das
Américas entre as 35 espécies ameaçadas de extinção, o muriqui foi
escolhido como símbolo do parque por seu carisma e potencial como
representante da conservação da biodiversidade da Mata Atlântica.
Também habitam a região o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous),
variadas espécies de tatus como o tatu-galinha (Dasypus novemcinctus),
a paca (Agouti paca), o quati (Nasua nasua), a irara (Eira Barbara), o
furão (Galictis cuja), a cuíca (Philander opossum), o mão-pelada (Procyon
cancrivorus) e o cateto (Tayassu tajacu). Outras espécies significativas
já habitaram a região, como é o caso do queixada (Tayassu pecari) e
da anta (Tapirus terrestris), desaparecidos em função da caça.
No que se refere às aves, foram identificadas por volta de 167 espécies,
muitas destas ameaçadas de extinção, como por exemplo a jacutinga
(Pipile jacutinga) e o macuco (Tinamus solitarius), e outras como o jacu, o
inhambu, a araponga e o gavião-pega-macaco. Tomando-se como
exemplo apenas o grupo dos psitacídeos (papagaios), a região possui 18
das cerca de 74 espécies brasileiras.
Em áreas sensíveis, como nos Campos de Altitude, foram registradas 129
espécies de aves, sendo indicadoras deste habitat a saudade (Tijuca
atra) e a choquinha-de-asa-ferrugem (Dysithamnus xanthopterus).
Também podem ser encontrados beija-flores como o garganta-de-rubi e o
papo-branco, garrinchas-choronas e papa-capins, além de pequenos
roedores como o pequenino rato-do-mato (Delomys sublineatus),
anfíbios como a perereca-marsupial (Fritziana goeldi), lagartos (Tropidurus
torquatus), a aranha negra e incontáveis insetos polinizadores
tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), o veado-mateiro
(Mazama americana) e a preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus) e
felinos, como a onça-parda (Puma concolor), o gato-do-mato (Leopardus
tigrinus) e a jaguatirica (Leopardus pardalis).
São também encontrados os seguintes primatas: o macaco-prego (Cebus
apella), o barbado ou bugio (Alouatta fusca) e o mono-carvoeiro ou
muriqui (Brachyteles arachnoides). Considerado o maior primata das
Américas entre as 35 espécies ameaçadas de extinção, o muriqui foi
escolhido como símbolo do parque por seu carisma e potencial como
representante da conservação da biodiversidade da Mata Atlântica.
Também habitam a região o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous),
variadas espécies de tatus como o tatu-galinha (Dasypus novemcinctus),
a paca (Agouti paca), o quati (Nasua nasua), a irara (Eira Barbara), o
furão (Galictis cuja), a cuíca (Philander opossum), o mão-pelada (Procyon
cancrivorus) e o cateto (Tayassu tajacu). Outras espécies significativas
já habitaram a região, como é o caso do queixada (Tayassu pecari) e
da anta (Tapirus terrestris), desaparecidos em função da caça.
No que se refere às aves, foram identificadas por volta de 167 espécies,
muitas destas ameaçadas de extinção, como por exemplo a jacutinga
(Pipile jacutinga) e o macuco (Tinamus solitarius), e outras como o jacu, o
inhambu, a araponga e o gavião-pega-macaco. Tomando-se como
exemplo apenas o grupo dos psitacídeos (papagaios), a região possui 18
das cerca de 74 espécies brasileiras.
Em áreas sensíveis, como nos Campos de Altitude, foram registradas 129
espécies de aves, sendo indicadoras deste habitat a saudade (Tijuca
atra) e a choquinha-de-asa-ferrugem (Dysithamnus xanthopterus).
Também podem ser encontrados beija-flores como o garganta-de-rubi e o
papo-branco, garrinchas-choronas e papa-capins, além de pequenos
roedores como o pequenino rato-do-mato (Delomys sublineatus),
anfíbios como a perereca-marsupial (Fritziana goeldi), lagartos (Tropidurus
torquatus), a aranha negra e incontáveis insetos polinizadores